quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Zona rural de Feira de Santana tem riqueza mas não tem investimento para o trabalhador do campo

A diversidade produtiva das frutas na zona rural do município de Feira de Santana transformou-se em perda para o trabalhador do campo. Moradores contam que quando a chuva cai e a fartura chega não aparece comprador e as autoridades políticas não coopera para vender a produção.

Côco, laranja, acerola, manga, caju, cajá e tangerina são as frutas campeãs da fartura em tempo chuvoso, mas não existe cooperativa para aproveitamento das frutas e muitas vezes não compensa levar o produto para feira livre dos comércios vizinhos devido ao frete que sai caro e inviabiliza lucro.

O ideal seria ter alguem que comprasse a produção quando ela está no ponto de colheita, aponta um morador e a pior situação é a do governo municipal que além de não ajudar em processos agronômicos de estudo do solo não ajuda os trabalhadores na criação de cooperativas de aproveitamento dos frutos, bem como, a montagem de indústrias de polpa.

Mais de 50% da produção é perdida devido ao isolamento de apoio aos produtores e numa região que pode se produzi de tudo acaba o produtor perdendo a motivação e outras frutas que também podem ter plantio na região ficam de fora da cadeia produtiva, como: pinha, siriguela, mamão, banana, maracujá, melancia, limão, graviola, carambola, jaca, abacaxi, abobora, milho verde. castanha de caju, etc.

O êxodo rural acontece a quatro décadas e a falta de aproveitamento dos frutos não gera emprego e renda e infelizmente muitos jovens se deslocam para o centro urbano de Feira de Santana e outras cidades devido a necessidade de obtenção de renda.

O distrito Maria Quitéria é o mais acentuado na riqueza da produção rural, mas o que deveria está gerando recurso para o trabalhador e riqueza para Feira de Santana acaba se perdendo no descaso  da falta de ajuda de escoamento.

Nenhum órgão de apoio ao cultivo da terra investiga as condições da acidez do solo e mesmo assim a generosidade da natureza faz isso. Imagine se o trabalhador contasse com apoio técnico e governamental para produzir.


















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