Na primeira visita ao Brasil a blogueira Yoani visitará a cidade de Feira de Santana hoje (18) e fará uma coletiva no CDL local para um grupo de pessoas. Ela pretende assistir o documentário através de um filme acompanhada do cineasta Dado Galvão.
A blogueira, jornalista e ativista foi impedida por 20 vezes pelo governo cubano de sair do país e agora segue com o documentário liberdade de espressão. Sua chegada em Recife na madrugada dessa segunda-feira foi marcada por protesto.
Veja página: http://www.desdecuba.com/generationy/
WikipédiaVeja página: http://www.desdecuba.com/generationy/
Yoani Sánchez (Havana, 4 de setembro de 1975) é uma filóloga e jornalista cubana. Licenciada em Filologia em 2000 na Universidade de Havana, alcançou fama internacional e numerosos prêmios por seus artigos e suas críticas da situação social em Cuba sob o governo de Fidel Castro e de seu sucessor, Raúl Castro.
Yoani Sánchez |
É conhecida por seu blog Generación Y,
editado desde abril de 2007, com dificuldades, porque não pode
acessá-lo de casa, e por isso definiu-se como uma blogueira "cega".[1] A revista Time
a incluiu em sua lista de "cem pessoas mais influentes de 2008",
dizendo que "debaixo do nariz de um regime que nunca tolerou dissensão,
Sánchez exerce um direito não garantido aos jornalistas que trabalham
com papel: liberdade de expressão".
Yoani Sánchez Cordero Maria nasceu no município de Centro Habana, na cidade de Havana,
uma das duas filhas de William e Mary Eumelia Sánchez Cordero. Seu pai
trabalhava na rede ferrroviária do Estado, como o avô tinha feito antes,
primeiro como operário e depois como um engenheiro. Quando o sistema de
transporte ferroviário de Cuba entrou em colapso após o fim do
comunismo na Europa, William Sanchez ficou sem trabalho assim como
muitos de seus colegas e com isto mudou para o ramo da reparação de
bicicletas.[3]
Frequentou a escola e fez seus estudos secundários em Centro Habana,
incluindo a assistência às escolas de campo onde, como mencionado em seu
artigo "O Hobbit Hole", a falta de individualidade e privacidade se
tornou insuportável.[4]
Foram anos difíceis para a economia cubana, coincidindo com o colapso
da União Soviética e da perda dos subsídios a Cuba, que tinha assumido
cerca de oitenta por cento do comércio internacional em Cuba, durante
quase três décadas.
Yoani conheceu o marido, o jornalista Reinaldo Escobar, em 1993 e em
1995 tiveram um filho chamado Matt. Desde então eles vivem juntos em um
apartamento em Havana.
Em 1995 iniciou o curso de Filologia Hispânica, na Faculdade de
Letras e Artes, da Universidade de Havana. Durante a passagem pela
universidade ela percebeu duas coisas:"que detestava o mundo da
intelectualidade e da alta cultura, não queria mais ser filóloga." Em
2000 ela se formou na Universidade de Havana, com o título de Filologia,
e uma tese controversa: Um estudo da literatura da ditadura na América
Latina. Em setembro de 2000 ela conseguiu um emprego na Editora Gente
Nueva, dedicada à literatura infantil. Depois de um curto período de
tempo na editora, pediu demissão e passou a ensinar espanhol a turistas
alemães, com um rendimento superior ao anterior. Muitos profissionais
graduados cubanos, por causa da crise e falta de oportunidades, adotaram
caminhos semelhantes. Em 2002, Yoani decidiu deixar Cuba por razões
econômicas e emigrou para a Suíça, onde descobriu o computador como uma
profissão e meio de subsistência.
Entretanto, em 2004 Yoani retornou a Cuba. Na entrada do blog "Eu vim
e fiquei", ela relatou que voltou para a ilha por razões familiares,
mas havia perdido o seu direito de regressar a Cuba por ter ficado fora
por mais de onze meses sem uma licença especial. Para evitar a expulsão
de seu próprio país ela destruiu seu passaporte, que lhe permitiu voltar
a estabelecer-se em Havana.
Em 2009 a Editora Contexto publicou uma coletânea de seus textos, chamada De Cuba, com carinho
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