Fim de semana de visitas as comunidades de Maria Quitéria

Várias comunidades sem apoio para plantio do feijão

A agricultura familiar de Feira de Santana é o maior carro chefe dos mercados populares e feiras livres da cidade. Mas, lá no campo a estação chuvosa chegou e as famílias não tiveram tratores suficientes para dispor da aragem das terras destinadas as plantações de feijão e milho.

"Quem tem dinheiro paga por um trator particular". "Mas, quem não tem dinheiro fica sem plantar". É assim a realidade das famílias de vários povoados dos oito distritos de Feira de Santana. Há muitos anos atrás a Prefeitura havia criado uma sistemática para ajudar a amenizar o sofrimento dos agricultores, mas com o passar dos anos e as mudanças de governo municipal tudo ficou para trás e muitos produtores deixam de plantar por falta de estrutura e condições financeiras.

Uma das riquezas de Feira de Santana é a agricultura familiar e não podemos fazer vista grossa como se tudo estivesse bem. Chover e ver a terra sem plantação é a mesma coisa que forçar o morador da roça a abandonar sua propriedade para ir em busca de recurso fora de suas origens.

Vamos buscar junto a Câmara de Vereadores de Feira de Santana e governo municipal a partir de 2012 uma alternativa que viabilize recursos para a zona rural e para ajudar a manter as famílias em suas propriedades no campo. Temos sugestões dos próprios agricultores para ajudar a melhorar as condições de vida no campo, diz Joildo. 

Povoados como: Garapa, Jurema, Ovo da Ema, Lagoa da Formiga, Lagoa Salgada, Carro Quebrado, Baixa da Sucupira e Buqueirão em Maria Quitéria, ainda estão sem plantar suas sementes devido a falta de trator para arar as terras. Já no quinto dia do mês de junho sem plantar os agricultores estão desesperançosos e frustrados por falta de ajuda municipal.